Press - Interviews
07th April 2003
Interview for Rock Sound #6 (Portuguese edition)

ThanatoSchizO
Consolidar a Internacionalização

Click for a larger viewEm 1998 - inicialmente sob o nome de Thanatos - nasceu um projecto nacional que tem vindo a crescer e a amadurecer numa cadência constante nos últimos quatro anos. Os traços da musicalidade que os caracterizava no primeiro registo, o mini CD "Melégnia", esbateram-se para aprofundar as vertentes do doom e do death metal progressivo. As mudanças positivas foram recompensadas e, aos poucos, os ThanatoSchizO conseguiram um lugar no mercado internacional, através da britânica Rage of Achilles.

Guilhermino MArtins (guitarra, samples) diz-nos que tudo está a resultar bem com a nova editora. "O álbum saíu a nível mundial no dia 27 de Janeiro e as coisas têm corrido de forma positiva, tanto na parte da divulgação como também com o ambiente de trabalho da companhia. Isso cria as condições ideais para que haja um bom entedimento mútuo em tudo o que diz respeito à banda".
A par desta internacionalização, o gradual reconhecimento da imprensa estrangeira ao segundo álbum, "InsomniousNightLift", tem proporcionado críticas positivas...salvo raras excepções: "Curiosamente a crítica da Rock Sound do Reino Unido foi a pior que tivemos em toda a nossa carreira. Vá-se lá saber porquê. Mas algum dia tinha de surgir uma crítica menos positiva". Guilhermino contradiz a nossa impressão de agrado geral, mas a excepção não faz a regra. Por norma, as impressões reconhidas pela imprensa europeia situam-se acima da média, confirma o guitarrista. "A Metal Hammer diz que o futuro do doom metal pode passar por nós, o que é de salutar e nos faz ficar muito contentes".
Devido a gozarem de uma exposição a nível europeu, será mais fácil de futuro tocar numa digressão fora das fronteiras portuguesas. Algo que não está planeado para já, mas está previsto para a promoção do terceiro disco de originais, a ser gravado em Novembro deste ano na Alemanha, na Inglaterra ou Portugal. Tudo se mostra ainda em aberto.
"Já estamos com um pack bastante bom de letras para o próximo registo. E a nível instrumental temos duas ou três músicas compostas. Faltam apenas os arranjos e os samples", revela Patrícia, a vocalista feminina que confirma igualmente a tendência para uma maior predominância da sua voz no próximo disco. "Não quero dizer que vá abafar a voz do Eduardo, pelo contrário. A intenção é manter a harmonia que existe entre nós mas simultaneamente dar uma importância maior à minha voz no som da banda.
Ainda sobre o novo disco, Guilhermino prefere manter a expectativa e não falar sobre algo que não está ainda acabado. "O que as pessoas podem aguardar de nós é não esperar absolutamente nada. Basta comparar o primeiro álbum, "Schizo Level", com o segundo para perceber que há uma grande discrepância em termos de sonoridade. Não impomos limites ao processo de composição. Somos seis pessoas que ouvem vários tipos de música e possuímos uma mente aberta. A partir dos temas que já estão prontos, posso dizer que não vai ser um "InsomniousNightLift" parte II, mas podem contar com o lado progressivo - do qual tanto gostamos - porque isso está presente em nós desde 1999. Está enraizado. Se os temas vão ser mais pesados, mais fortes, ou ainda mais calmos...se calhar vale a pena esperar, mais ou menos, um ano para ouvi

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