Press - Reviews
30th September 2004
Turbulence review, Loud #45
ThanatoSchizO - Turbulence
(Misdeed Records)
Caso louvável de empenho e crença no que criam, os ThanatoSchizO atingem agora um nível de maturidade apreciável. Como quarto trabalho [terceiro álbum], «Turbulence» é uma afirmação de viabilidade técnica, interpretativa e estética. Quase todas as peças que concorram para os propósitos de uma banda com ambições, encaixam aqui com fluência. Quase todas, porque a originalidade sai agora extremamente ferida. Nos anteriores «Schizo Level» e, sobretudo, em «InsomniousNightLift», esta banda enunciou alicerces artísticos interessantíssimos. Ainda que em busca de uma identidade confortável, fascinou pelas paisagens étnicas e tendência progressiva que o seu doom/death metal desenhava. Em «Turbulence» esses elementos continuam presentes, mas agora excessivamente dominados por uma inspiração: Opeth. Desde os riffs psicóticos, à dualidade de voz masculina, cavernosa e limpa, quase dá para imaginar um Mikael Akerfeldt português...A influência poderia ser ocasional, mas a verdade é que está presente em quase todo o álbum, assumindo quase contornos de idolatração em temas como «Soured Memory» e «Untiring Harbour». A fase final do disco parece a menos dependente do "factor Opeth" com a vocalista Patrícia Rodrigues a envergar muito bem a bela melodia de «Freedom Subways» [com ligeiro travo a Within Temptation] e as motivações mais exóticas da banda bem enaltecidas no tema de fecho, «Void». «Sweet Suicidal Serenade», a abertura, acaba a demarcar-se como o tema mais completo e dinâmico onde as diferentes idiossincrasias vocais interagem com subtileza. De novo a optarem pelos estúdios Rec'n'Roll - com masterização de Tommy Newton nos germânicos Area51 - os ThanatoSchizO sublinham em «Turbulence» um híbrido desígnio musical tão progressivo, quão ambiental, brutal e atmosférico mas ainda não devidamente refinado [7]
N.S.
ThanatoSchizO - Turbulence
(Misdeed Records)
Caso louvável de empenho e crença no que criam, os ThanatoSchizO atingem agora um nível de maturidade apreciável. Como quarto trabalho [terceiro álbum], «Turbulence» é uma afirmação de viabilidade técnica, interpretativa e estética. Quase todas as peças que concorram para os propósitos de uma banda com ambições, encaixam aqui com fluência. Quase todas, porque a originalidade sai agora extremamente ferida. Nos anteriores «Schizo Level» e, sobretudo, em «InsomniousNightLift», esta banda enunciou alicerces artísticos interessantíssimos. Ainda que em busca de uma identidade confortável, fascinou pelas paisagens étnicas e tendência progressiva que o seu doom/death metal desenhava. Em «Turbulence» esses elementos continuam presentes, mas agora excessivamente dominados por uma inspiração: Opeth. Desde os riffs psicóticos, à dualidade de voz masculina, cavernosa e limpa, quase dá para imaginar um Mikael Akerfeldt português...A influência poderia ser ocasional, mas a verdade é que está presente em quase todo o álbum, assumindo quase contornos de idolatração em temas como «Soured Memory» e «Untiring Harbour». A fase final do disco parece a menos dependente do "factor Opeth" com a vocalista Patrícia Rodrigues a envergar muito bem a bela melodia de «Freedom Subways» [com ligeiro travo a Within Temptation] e as motivações mais exóticas da banda bem enaltecidas no tema de fecho, «Void». «Sweet Suicidal Serenade», a abertura, acaba a demarcar-se como o tema mais completo e dinâmico onde as diferentes idiossincrasias vocais interagem com subtileza. De novo a optarem pelos estúdios Rec'n'Roll - com masterização de Tommy Newton nos germânicos Area51 - os ThanatoSchizO sublinham em «Turbulence» um híbrido desígnio musical tão progressivo, quão ambiental, brutal e atmosférico mas ainda não devidamente refinado [7]N.S.
