Press - Reviews
12th October 2011
Origami review, Infektion Magazine
ThanatoSchizO
Origami
CD, Major Label Industries, 2011
Origami é um álbum acústico que deu nova forma a canções já existentes da banda ThanatoSchizO. Os deatalhes começam na capa despojada e estendem-se à música. O álbum vai mostrando um folk que em alguns momentos tem ligações à música celta (por exemplo em "Nightmares Within") e noutros à música tradicional Portuguesa (é o caso das músicas "inExistence e "Hereafter Path"). Na verdade cada faixa acrescenta qualquer coisa ou sugere algo de novo, captando a nossa atenção. Seja a linha de baixo em "Dance of the Tender Leaves" ou em "Hereafter Path" ou um certo sabor a "Western" em "Pale Blue Perishes" ou ainda um tom de jazz em "Last of the Few". Por vezes em músicas como "RAWoid" há aproximações à música da Europa central ou de leste numa cadência ondulante que rapidamente se converte em vertigem. A voz de Patricia Rodrigues mantém-se quase sempre a libertar emoção em verdadeiro pathos. A sua capacidade de dar corpo e movimento aos temas é notável. Sendo a sua interpretação muito própria, não deixa de fazer lembrar cantoras como Noa ou Alison Wheeler. Este é um álbum rico e muito cuidado, que se ouve com prazer. Os amantes do acústico e do folk quererão certamente tê-lo. [9/10]
Mónica Camacho
ThanatoSchizO
Origami
CD, Major Label Industries, 2011
Origami é um álbum acústico que deu nova forma a canções já existentes da banda ThanatoSchizO. Os deatalhes começam na capa despojada e estendem-se à música. O álbum vai mostrando um folk que em alguns momentos tem ligações à música celta (por exemplo em "Nightmares Within") e noutros à música tradicional Portuguesa (é o caso das músicas "inExistence e "Hereafter Path"). Na verdade cada faixa acrescenta qualquer coisa ou sugere algo de novo, captando a nossa atenção. Seja a linha de baixo em "Dance of the Tender Leaves" ou em "Hereafter Path" ou um certo sabor a "Western" em "Pale Blue Perishes" ou ainda um tom de jazz em "Last of the Few". Por vezes em músicas como "RAWoid" há aproximações à música da Europa central ou de leste numa cadência ondulante que rapidamente se converte em vertigem. A voz de Patricia Rodrigues mantém-se quase sempre a libertar emoção em verdadeiro pathos. A sua capacidade de dar corpo e movimento aos temas é notável. Sendo a sua interpretação muito própria, não deixa de fazer lembrar cantoras como Noa ou Alison Wheeler. Este é um álbum rico e muito cuidado, que se ouve com prazer. Os amantes do acústico e do folk quererão certamente tê-lo. [9/10]
Mónica Camacho